Parece-me igual dos deuses
ser aquele homem que, à tua frente sentado,
de perto, doces palavras, inclinando o rosto,
escuta,
e quando te ris, provocando desejo; isso, eu juro,
me faz com pavor bater o coração no peito;
eu te vejo um instante apenas e as palavras
todas me abandonam;
a língua se parte; debaixo da minha pele,
no mesmo instante, corre um fogo sutil;
meus olhos não vêem; zumbem
meus ouvidos;
um frio suor me recobre, um frêmito se apodera
do corpo todo, mais verde que as ervas
eu fico; e que já estou morta,
parece.
Bjinho
Rafa
terça-feira, 19 de agosto de 2008
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