sábado, 8 de novembro de 2008

Poesia de Catulo

Poesia do poeta latino Catulo, datada de 20 séculos atrás. Fico impressionado com a atualidade dessa produção literária da antiguidade. Impossível não ser tocado por essas palavras.

Vivamos, minha Lésbia, e amemos,
E as censuras destes velhos tão severos,
Todas valham para nós um só centavo.
Os sóis podem morrer e renascer;
Nós, uma vez que morre nossa breve luz,
Devemos dormir uma só noite eterna.
Dá-me mil beijos, depois cem.
Então mil outros, então outros cem,
Depois, sem parar, outros mil, depois cem.
Então, quando somarmos muitos milhares,
Misturaremos todos para não sabermos,
Ou para que nenhum invejoso possa pôr mau-olhado,
Ao saber quantos foram os beijos.

Bjinho
Rafa

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