domingo, 30 de novembro de 2008

sábado, 29 de novembro de 2008

Soninho

Indo dormir ao som dessa bela música.



Bjinho
Rafa

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

200!!!

Quem diria, hein? Cheguei ao post número 200!!! Para os que duvidavam de mim:

"Veni vidi vici!"

Bjinho
Rafa

As Horas

Gosto muito desse trecho do livro As Horas. Richard reconhece que seu livro é um fiasco, que embora quisesse muito contar essa história ele não era capaz. Esse é o problema de escrever nossas lembranças, elas sempre mais reais na nossa cabeça. Impossível ser completamente fiel as nossas lembranças. Vejamos o que diz Richard.

“Ah, orgulho, orgulho.Eu estava tão enganado. Fui derrotado. Era pura e simplesmente intransponível. Havia tanto, era demais para mim. Quer dizer, tem o clima, tem a água e a terra, tem os animais, os prédios, o passado e o futuro, tem o espaço, tem a história. Tem esse fio, ou alguma coisa presa entre os meus dentes, tem a velha do outro lado da viela, você reparou que ela mudou o burrico e o esquilo de lugar, no parapeito? E, é claro, tem o tempo. E o lugar. E tem você, Mrs D. Eu queria taqnto contar parte da história de parte de você. Ah, eu teria adorado fazer isso.”
As Horas.

Bjinho
Rafa

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Encerrando a noite...

Essa é daquelas de trilha de novela, bem cafona, e que cantarolamos por ai. Meio dor de cotovelo, mas é muito boa!!! Duas versões, pela grande Bethânia ou no original com o mestre Chico.




Bjinho
Rafa

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Música na madrugada

Ok, eu confesso. Sou cafona. Não me importo com o que os outros digam. Embora não esteja com dor de cotovelo, adouro ficar ouvindo essas músicas. É daquelas músicas de trilha sonora de novela que ficam na sua cabeça por toda uma vida.



Bjinho
Rafa

Uma música

Sei que já postei essa música aqui. Adora ela, não me canso de ouvi-la. Retrata um pouco do que estou vivendo, sentindo. Adouro, pode me chamar de cafona, não me importo.



Bjinho
Rafa

domingo, 23 de novembro de 2008

Não sou preconcetuoso, mas...

Um amigo me mostrou esse texto. Engraçado como as coisas ficam estranhas quando mudamos algo de lugar. A idéia é a mesma, mas nos olhos do outro não dói.
O pior é que já cansei de ouvir esse discurso...
Eu sou uma pessoa que procura aceitar as outras como elas são. Tem muita gente que se mete na vida alheia, dando palpite sobre o que é certo ou errado. Eu odeio isto. Acho a intolerância o pior dos defeitos. Como uma pessoa inteligente pode ser preconceituosa? Preconceito e inteligência são características incompatíveis, não dá para unir.
A questão da heterossexualidade talvez seja o melhor exemplo. Eu não tenho nenhum preconceito contra heterossexuais. Nada! Acho que cada pessoa deve fazer o que gosta e pronto. Tem gente que acha que é só sacanagem mas eu acredito que pode existir amor entre um homem e uma mulher. Não acho que seja só sexo. O problema é que os heterossexuais são muito liberais, entende? Isso confunde a cabeça das pessoas. O fato de eles saírem pras baladas e transarem com qualquer uma dá a impressão de que são promíscuos, não é? Se fossem todos mais comportados, cada um com sua namorada não teria este problema. Mas não são. Então a maior parte da população tem preconceito com eles por causa disto. Já as pessoas mais esclarecidas, como eu, não ligam, sabem que cada vive como quer.
Eu sei que não é doença. Normal não é porque todo mundo sabe que o homem foi feito para o homem, mas qual o problema de um cara de transar com uma mulher? Ele não quer? O pau não é dele? Deixe... Pra quê se incomodar com isto, não é mesmo? Coisa de gente antiga, sem noção de que os tempos mudaram.
Existem sim coisas que eu não gosto. Por exemplo, dia desse eu estava no metrô e tinha um rapaz se agarrando com uma moça na frente de todo mundo. Até beijar eles beijaram. Puxa, não que eu tenha preconceito, mas isto eu acho demais. O metrô é um lugar público, tinha crianças ali vendo aquilo, senhoras de idade, famílias... Você quer ser heterossexual? Então seja. Só mantenha o respeito, não é? Não é todo mundo que entende ver um homem e uma mulher juntos se agarrando. É meio estranho, choca as pessoas. Eu não vejo necessidade de provocar ninguém. Pra quê pegar na mão na rua? Pra quê ficar se exibindo gratuitamente e mostrando a todo mundo que é heterossexual? É isso que abre a porta para as piadinhas, para o desrespeito das outras pessoas. Sabe aquele cara que quando vem perguntar que horas são você já sabe que ele é heterossexual? Ele chega perto de você todo cheio de trejeitos masculinos, falando grosso, barba por fazer, falando de futebol, essas coisas, eu não gosto. Tem necessidade disso? É preciso todo mundo saber que alguém é heterossexual? Precisa andar com uma plaquinha na testa escrito 'sou hétero'?
Eu tenho vários amigos heterossexuais. Meu engenheiro, por exemplo, é heterossexual. Ele vai na minha casa, conhece minha família, conhece meu namorado. Ninguém liga. Todo mundo gosta dele e trata-o bem. Por quê? Porque a postura dele não dá brecha para a chacota. Eu mesmo disse a ele: cara, quando você for numa festa de família vá com um amigo, pegue na mão dele, faça uns carinhos... Naturalmente as pessoas vão pensar que é seu namorado. Não precisa nem falar. Dá uma aliviada, sabe? Se eu fosse heterossexual eu agiria assim. Pediria a um amigo meu para me dar uns beijos, para me levar ou me pegar no trabalho, para ir à confraternização da empresa, essas coisas. É fácil lidar com o preconceito. As pessoas só querem uma satisfação, entende? Qual o problema para um homem fingir que tem um namorado sério? Nenhum. Não é melhor do que deixar sua família, seu colegas de trabalho e as pessoas saberem que você é heterossexual? A gente precisa respeitar os mais velhos e quem não entende essa forma de viver.
Felizmente eu não tenho preconceito contra heterossexuais, mas eu sou uma exceção.
Bjinho
Rafa

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Mais...Os sonhadores

Acho que já comentei sobre esse filme, mas não me canso de falar. Que filme bom!!! Grande momento do Bernardo Bertolucci!!




Bjinho
Rafa

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Olhos coloridos

E para quem tem muita cor na alma, Olhos coloridos.



Bjinho
Rafa

Dia da consciência negra

Pensando nesse dia deixo aqui uma frase de um escritor moçambiquense.

"Nasci com pouco tom na pele e muita cor na alma."
Mia Couto

Bjinho
Rafa

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Ps: eu te amo

Lindo filme. Sincero, emotivo, verdadeiro. Belo sem ser piegas, fala de emoções, sentimentos, nos toca. Alguns clichês mas com bons motivos para isso. Bonita mensagem de amor a vida.
Recomendado.
Bjinho
Rafa

Estreando: Níquel Náusea

Bjinho
Rafa

Mais Catulo

Odeio e amo. Talvez perguntes porque faço isso.
Não sei, mas sinto que acontece e me torturo.

Bjinho
Rafa

domingo, 16 de novembro de 2008

12ª Parada Livre

Não pude ir esse ano. Mas em tempos de internet a parada vem até nós....



Bjinho
Rafa

sábado, 15 de novembro de 2008

Atualizando...

Mais ítens na lista de livros comprados na Feira do Livro....

Dias exemplares - Michael Cunningham
Ciranda de pedra - Lygia Fagundes Telles
Lolita - Vladimir Nabokov
Satiricon - Petronio
100 autores que você precisa ler
Hamlet - Shakespeare
Purgatório - Mario Prata
Cartas de amor - Ovídio
Novelas exemplares - Miguel de Cervantes
Muherzinhas - Louisa May Alcott

Bjinho
Rafa

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Ah, o amor...

Achei esse vídeo, meio bobinho porém bonitinho.



Bjinho
Rafa

sábado, 8 de novembro de 2008

Poesia de Catulo

Poesia do poeta latino Catulo, datada de 20 séculos atrás. Fico impressionado com a atualidade dessa produção literária da antiguidade. Impossível não ser tocado por essas palavras.

Vivamos, minha Lésbia, e amemos,
E as censuras destes velhos tão severos,
Todas valham para nós um só centavo.
Os sóis podem morrer e renascer;
Nós, uma vez que morre nossa breve luz,
Devemos dormir uma só noite eterna.
Dá-me mil beijos, depois cem.
Então mil outros, então outros cem,
Depois, sem parar, outros mil, depois cem.
Então, quando somarmos muitos milhares,
Misturaremos todos para não sabermos,
Ou para que nenhum invejoso possa pôr mau-olhado,
Ao saber quantos foram os beijos.

Bjinho
Rafa

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Grande momento de Paul Thomas Anderson. Primeiro filme rodado por ele e já começa em grande estilo. Dramas existenciais costurados miticulosamente, com mãos hábeis e precisas. Recomendo.
Bjinho
Rafa

Eu protegi teu nome por amor...



Bjinho
Rafa

Listão!!!

E vamos de listas, agora é a vez de minhas mais recentes aquisições na Feira do Livro. Detalhe, somente livros comprados dos balaios (o mais caro custou R$ 18,00)!!!!

1 - Decamerão, de Boccaccio;
2 - Almas mortas, de Nikolai Gógol;
3 - Trópico de câncer, de Henry Miller;
4 - O nome da rosa, de Umberto Eco;
5 - História do cerco de Lisboa, de José Saramago;
6 - Dublinenses, de James Joyce;
7 - Português estrutural, de Macambira;
8 - Vastas emnoções e pensamentos imperfeitos, de Rubem Fonseca;
9 - Secreções, excreções e desatinos, de Rubem Fonseca;
10 - O lesbianismo no Brasil, de Luiz Mott.

Bjinho
Rafa

54ª Feira do Livro

A maior feira de livros ao ar livre da América Latina. Impossível não deliciar-se com os livros às sombras dos jacarandas. Se você mora em Porto Alegre, ou está de passagem, venha conferir esse monumento à leitura. Até o dia 15/11, corram.
Bjinho
Rafa

Ps: Porque será que os balaios estão lotados de obras do Jorge Amado e de O nome da rosa, de Umberto Eco?

domingo, 2 de novembro de 2008

Pode me chamar de gay

Encontrei esse texto na internet, ou alguém me enviou por e-mail, não lembro bem. Não sei se o seu crédito corresponde mesmo, e também achei ele um pouco alienante, mas adorei a idéia. O mundo não é só um mar de rosas, e esse texto mostram homens perfeitos (o que estou longe de ser), porém ele trás uma reflexão importante, colocar-se no papel do outro, aceitar as suas qualidades. Uma questão de olhar.

"Pode me chamar de gay, não está me ofendendo. Pode me chamar de gay, é um elogio. Pode me chamar de gay, apesar de ser heterossexual, não me importo de ser confundido. Ser gay me favorece, me amplia, me liberta dos condicionamentos. Não é um julgamento, é uma referência. Pode me chamar de gay, não me sinto desaforado, não me sinto incomodado, não me sinto diminuído, não me sinto constrangido. Pode me chamar de gay, está dizendo que sou inteligente. Está dizendo que converso com ênfase. Está dizendo que sou sensível. Pode me chamar de gay. Está dizendo que me preocupo com os detalhes. Está dizendo que dou água para as samambaias. Está dizendo que me preocupo com a vaidade. Está dizendo que me preocupo com a verdade. Pode me chamar de gay. Está dizendo que guardo segredo. Está dizendo que me importo com as palavras que não foram ditas. Está dizendo que tenho senso de humor. Está dizendo que sou carente pelo futuro. Está dizendo que sei escolher as roupas. Pode me chamar de gay. Está dizendo que cuido do corpo, afino as cordas dos traços. Está dizendo que falo sobre sexo sem vergonha. Está dizendo que danço levantando os braços. Pode me chamar de gay. Está dizendo que choro sem o consolo dos lenços. Está dizendo que meus pesadelos passaram na infância. Está dizendo que dobro toalha de mesa como se fosse um pijama de seda. Pode me chamar de gay. Está dizendo que sou aberto e me livrei dos preconceitos. Está dizendo que posso andar de mãos dadas com os anéis. Está dizendo que assisto a um filme para me organizar no escuro. Pode me chamar de gay. Está dizendo que reinventei minha sexualidade, reinventei meus princípios, reinventei meu rosto de noite. Pode me chamar de gay. Está dizendo que não morri no ventre, na cor da íris, no castanho dos cílios. Pode me chamar de gay. Está dizendo que sou o melhor amigo da mulher, que aceno ao máximo no aeroporto, que chamo o táxi com grito. Pode me chamar de gay. Está dizendo que me importo com o sofrimento do outro, com a rejeição, com o medo do isolamento. Está dizendo que não tolero a omissão, a inveja, o rancor. Pode me chamar de gay. Está dizendo que vou esperar sua primeira garfada antes de comer. Está dizendo que não palito os dentes. Está dizendo que desabafo os sentimentos diante de um copo de vinho. Pode me chamar de gay. Está dizendo que sou generoso com as perdas, que não economizo elogios, que coleciono sapatos. Pode me chamar de gay. Está dizendo que sou educado, que sou espontâneo, que estou vivo para não me reprimir na hora de escrever. Pode me chamar de gay."
Fabricio Carpinejar

Bjinho
Rafa